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SOBRE O PROJETO DE REFORMA

Renovação do edifício da Casa do Estudante

Inaugurada em 1947 e reformada pela última vez em 1987, a Casa do Estudante, um edifício de onze andares situado à Avenida São João que abriga cerca de sessenta moradores, encontra-se em condições de extrema precariedade.

Em 2018 iniciou-se o projeto de renovação que propõe reverter esta situação, garantindo condições de moradia digna aos estudantes, e propõe modificar o espaço a fim de dobrar o número de moradores do edifício.

O projeto se baseia
em 3 pilares:

1. Reforma das instalações e retomada das condições de salubridade e segurança no edifício;

2. Adequação às normas de acessibilidade;

3. Adequação do espaço às necessidades atuais dos moradores.

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Reforma das instalações e retomada das condições de salubridade e segurança no edifício

Reforma das instalações e retomada das condições de salubridade e segurança no edifício

As instalações elétricas, hidráulicas e de incêndio encontram-se em péssimo estado de conservação e não atendem às normas atuais, gerando problemas como vazamentos, infiltrações, curtos circuitos, entre outros, colocando à vida dos moradores em risco. O projeto propõe a atualização completa desses sistemas.

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Adequação às normas de acessibilidade

Adequação às normas de acessibilidade

Em relação à acessibilidade a proposta do projeto é oferecer um apartamento acessível por andar, com banheiro e mobiliários adequados. A circulação vertical precisará de uma nova torre de elevador, já que a torre de existente é pequena e não comporta elevadores nos padrões das normas para Portadores de Necessidades Especiais. Esta nova torre, adjacente à torre existente, será construída em estrutura metálica com fechamento em placa cimentícia, garantindo rapidez na construção.

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Adequação do espaço às necessidades atuais dos moradores

Adequação do espaço às necessidades atuais dos moradores

Para aumentar o número de habitantes no edifício propõe-se reformar o primeiro andar, transformando a antiga cozinha coletiva e o salão de convivência em três novos apartamentos. Os espaços de convivência são transferidos para o térreo no lugar de duas lojas existentes. A cozinha coletiva é desmontada e são construídas cozinhas privativas em todos os apartamentos como veremos a seguir.

Situação atual

TÉRREO

Situação proposta

TÉRREO

TÉRREO

As duas antigas lojas dão lugar aos espaços de convivência do edifício. No salão à esquerda propõe-se uma área de convivência com possibilidade de múltiplos usos, desde pequenos encontros do dia a dia, até assembleias condominiais e confraternizações maiores. É por este salão que se dá o acesso ao novo elevador acessível. No salão à direita propõe-se uma biblioteca aberta à comunidade acadêmica, com mesas de estudo e um novo jardim interno que possibilita a entrada de luz e ventilação natural no ambiente. Nos fundos do pavimento propõe-se um bicicletário.

A intervenção acima descrita abre o caminho para a reconquista do pavimento térreo graças à dinâmica de usos comunitários, o que inverte a situação anterior em que funcionava somente como local de passagem.

Situação atual

APARTAMENTOS

Situação proposta

APARTAMENTOS

PAVIMENTO DOS APARTAMENTOS

A principal alteração nos apartamentos foi a redução e o reposicionamento dos banheiros que deram lugar a salas com cozinha. Esta era uma demanda antiga dos moradores que com o tempo montaram cozinhas improvisadas nos corredores, nas varandas ou até mesmo dentro dos banheiros. Com a mudança os moradores podem fazer suas refeições dentro dos apartamentos com a qualidade espaciais e de salubridade necessárias.

A segunda alteração foi no apartamento mais próximo do novo elevador que foi escolhido para ser adaptado para receber portadores de necessidades especiais, contando com um banheiro completo adequado às normas de acessibilidade.

Situação atual

COBERTURA

Situação proposta

COBERTURA

COBERTURA

A proposta valoriza a situação privilegiada da cobertura, qualificando o uso de convivência estabelecido atualmente. Dessa forma, a sala da direção, a lavanderia e a cozinha comunitária ocuparão a cobertura com maior segurança e acessível pelo elevador previsto no projeto.

Reforma em andamento

Em fevereiro de 2021 foi entregue, já reformado, o primeiro andar do edifício. A partir de então a reforma seguirá de dois em dois andares até sua conclusão. A obra teve início em novembro de 2020, viabilizada pelas verbas adquiridas através do saque do fundo de rendimentos do XI de Agosto. A previsão de término está para o mês de dezembro de 2021, mas sua conclusão total depende da arrecadação do restante do valor orçado.